Bem, pelo menos, lá em casa, os iPhone 5 compram-se aos pares. Aliás, lá em casa, os telemóveis compram-se aos pares. Tinha sido assim com o Samsung Galaxy S há dois anos atrás e voltou a ser assim agora, mais precisamente, o mês passado com a compra de 2 iPhone 5.

os dois novos iPhone 5 da familia

Sei que o tema quente destes dias é o iOS7 e os maravilhosos ícones com que a Apple vem brindar os utilizadores (vá lá, Apple fan boys, que me dizem? São lindos não são?) mas sobre isso terei certamente oportunidade de escrever mais tarde…

Os IPhone 5

Não, não me rendi ao iPhone. Foi uma escolha consciente e mais motivada pelo insatisfação e mau estar causado pelo equipamento que possuía anteriormente, e logo, pelo estigma causado á marca, do que propriamente por gosto e admiração pelo iPhone.

Querendo um telemóvel com características topo de gama, ou me ficava por um equipamento Samsung ou de vez passava ao iPhone. É certo que há outras marcas no mercado mas, por alguma razão (como a base de utilizadores) não me motivavam.

Se tenho criticas? Claro. Nem seria eu se não as tivesse… A bateria dos iPhones é uma miséria comparada com a bateria de outros equipamentos do género… E os adoradores da marca acham muito natural que assim seja. Aliás, já cheguei a ouvir que “os iPhones são telefones para quem trabalha num escritório, para quem chega ao trabalho e liga o iPhone ao cabo USB e o deixa a carregar…”. A sério?

Para outros, é igualmente natural comprar uma capa protectora do iPhone com uma bateria extra. Ou seja, depois de pagarem uma pequena fortuna por um dos telemóveis mais finos e mais leves do mercado, vão de seguida gastar uma nova pequena fortuna para, com uma bateria adicional, o transformarem num dos telemóveis mais grossos e pesados do mercado. Tem sentido. Claro que tem sentido pois então…

O teclado do iPhone 5

O teclado do iPhone é outro ponto fraco do mesmo. Ao fim de tentar escrever duas ou três mensagens percebi perfeitamente o porquê do iOS ter um corrector ortográfico tão radical. Experimentem desligar o corrector ortográfico e perceberão também. É quase impossível escrever o que quer que seja sem que em cada frase não haja pelo menos um erro.

Ainda que tenha mãos gorduchas e sapudas, são pequeninas mas mesmo assim, o A é constantemente o S e o M é quase sempre o N (e não é embirração minha. A Susana queixa-se do mesmo). O vice-versa é igualmente verdade… Há quem me diga que é uma questão de habito mas sinceramente, não esperava ter que me habituar…

Confesso que ainda não explorei convenientemente este novo mundo (ter um iPad ainda que muito partilhem em comum, não é a mesma coisa e mesmo quanto o iPad há ainda tenho muito a descobrir) mas à partida, sentir a necessidade de ser convencido não é o melhor começo. A ver vamos como segue esta aventura…

p.s. Hoje, tirei o iPhone do carregador há 3 horas atrás. A unica actividade que teve foi receber uma chamada telefónica que durou 2 minutos. Não tenho alertas nem notificações que activem o ecrã. A bateria já baixou de 100% para 83%… Just saying…

Sim, eu agora também sou um utilizador de Mac mas, tal como em outras religiões organizadas nas quais me integro antes de mais por inerência dos contextos sociais, também aqui, nesta coisa dos computadores, tenho algumas questões no que se refere a dogmas.

Quando é bom é bom mas quando é menos bom, não há razão pela qual deva dizer que é o melhor. Dizer que é menos bom não é dizer que é mau.

Fica abaixo um pequeno video cuja popularidade cresce ao minuto. Podia ser um anuncio ao iPad:

iPad Mini. É o melhor iPad. Ainda que…

Adiante, considerações linguísticas à parte, não sei se o iPad Mini é bom. Não tenho um. Também não tenho um iPad dos outros, sem ser mini, mas já tive o gosto de experimentar um e fiquei agradado com o que vi. Agora, entre o iPad Mini e o iPod Touch…

É isso. Mudar para Mac. Há uns anos atrás, Switch era um statement poderoso. Um post começado por Switch não deixava lugar a dúvida: Quem escrevia um post assim, estava a mudar para Mac. Bem, isto era, como escrevi, há uns anos atrás (muitos anos atrás. 1994 foi no século passado certo?).

Já na altura me interessava o tema. Eu próprio, de alguma forma me sentia um Switcher. Ao fim de 4 horas com o Windows no meu primeiro PC, decidira mudar de sistema operativo e passar para o OS/2. Tal como os utilizadores que mudavam para um Mac, também eu me sentia um pouco isolado (nunca sozinho, mas isolado), sem ninguém na porta ao lado que usasse o mesmo sistema operativo que eu, sem nenhuma revista mainstream que me oferecesse uma disquete (sabem todos o que era uma disquete?) com o mais recente shareware

A Internet também não era o que é hoje… Um pouco mais lenta (sentiram o toque de ironia?), um pouco mais vazia (ainda assim com imensas mulheres russas e de outros países de Leste que diariamente me enviavam por e-mail propostas de casamento ou de outras relações igualmente físicas mas menos vinculativas – diziam elas), um pouco menos gráfica…

Ainda assim, não desisti. A qualidade do produto fez de mim evangelista do mesmo, defensor aguerrido. Não era com um Mac, mas era um Switch… Pronto, está bem, meio Switch.

Enfim, foram outros tempos, outros sistemas. Hoje eu já não uso OS/2 (teve o seu tempo, já passou) e o Mac já é mainstream só por si. E de repente, assim quase sem querer, Switch.

Tenho um Mac. E agora?

O MacBook Air do Pedro Rebelo

Há anos que deixei de ter computadores de secretária (desktops) cá por casa. O último que por cá passou, saiu porta fora feito em peças no dia em que eu disse que nunca mais queria preocupar-me com hardware. Desde esse dia, só portáteis. Cá por casa há um Compaq X1010 com uns anos valentes, um Dell Latitude, um Dell Vostro, dois Asus eepc e um Magalhães. Império dos PC’s e como devem já adivinhar, os Windows.

Há muito que não me preocupo com hardware. Há muito que tudo cá por casa funciona bem. Fui mudando de computador em conformidade com as necessidade que iam aparecendo. No fim de todo este tempo, limitei essas necessidades a uns poucos pontos:

  • Portabilidade;
  • Autonomia;
  • Edição de imagem;
  • E não me preocupar com o hardware.

Agora chegou um Mac. Um MacBook Air para ser mais exacto.

Portabilidade. Que mais há a dizer? Leve como uma pena. Pronto, talvez não tanto mas leve o suficiente para andar com ele na mala o dia todo e quase não dar por isso. Como me diziam ontem, é mais um bloco de apontamentos.

Autonomia. É incrível o que se tira desta máquina. Confesso que ainda não puxei por ela a sério mas ainda assim, ainda não me falhou vez nenhuma. Aguenta muito.

Edição de imagem. Pois. Eu já tinha um eepc lembram-se? Autonomia, portabilidade… E edição de imagem? Para isso não dava. Para terem uma ideia, o botão de save do Photoshop é inacessível pela resolução do ecrã. No MacBook Air? As 13 polegadas aliadas a uma resolução de 1440×900 e a um disco SSD tornam a tarefa não só possível como rápida e compensatória.

E não me preocupo com o hardware. Funciona. Ponto. Vejam lá vocês que até já não ponho de lado a hipótese de voltar a ter um computador de secretária.

É fácil mudar para Mac?

Nem tudo são rosas. Acredito que possam vir a ser. Portugal tem tradição de transformar em rosas as coisas mais estranhas mas, no caso da mudança de Windows para Mac há coisas a aprender, coisas a habituar. Não tenho já a menor dúvida que, para quem nunca tenha estado com uma maquina Windows, seja muito mais fácil começar a trabalhar com o Mac. No entanto, quando falamos de anos e anos no universo Microsoft, a entrada no appleverse como lhe chama o meu amigo Ricardo, não é tão linear.

Como não li o manual (sim, tem um manual. Muito semelhantes aos que acompanham um relógio Casio Digital ou qualquer outro que se possa adquirir ali nas lojas do Martim Moniz. Só que com mais qualidade gráfica) não descobri de imediato como fazer scroll. Sim, trata-se de descobrir, uma vez que as janelas me apareciam sem barra de scroll. Não ter uma tecla de Delete também me faz alguma confusão e nem vos falo do facto de ter uma tecla com uma barra (\) depois da tecla do til (~)… As vezes que já voltei a trás…

Também não é simples a adopção de um novo paradigma de organização de informação. Onde estão as minhas directorias? Onde estão o meu C: e o meu D:? Certo, certo… Tudo isso está lá… Não está tão visível porque efectivamente, não é necessário que esteja para que eu possa fazer o que quero…

Ainda assim, e apesar de estar neste mundo há muito pouco tempo, penso estar já em condições de afirmar que isto é uma grande máquina e o sistema um bom sistema. A ver vamos.

Resumindo o que já vai longo: Switch. Mudei de PC para Mac. E conhecendo-me como me conheço, se realmente gostar, a marca ganhou mais um evangelista…

 

Presença assídua na UX-LX desde a sua primeira edição, à imagem do que sucedeu na edição de 2011, também este ano lá fui brindado com um prémio que me deixou muito satisfeito.

Office for Mac 2011

Graças a um inventivo, muito divertido e bastante social passatempo, que se realizou entre os presentes naquela que é já uma das maiores referência de User Experience na Europa, recebi em casa o meu prémio, oferta da Microsoft, uma caixa do Office for Mac 2011 Home and Business Edition.

Será um prenuncio de mudança? Era curioso quanto baste que a haver uma mudança (e nem é preciso dizer de que se trata) esta fosse despoletada ali, numa conferência internacional de User Experience, onde anualmente encontro um grande grupo de amigos que invariavelmente me perguntam: Porque é que não arranjas um Mac?


Steve jobs acaba de anunciar o novo iPhone 3G.

E quais são as novidades?

Conversar ao telefone com ligação 2G com autonomia de 8 a 10 horas. Com 3G, afirma Jobs que contrariamente às 3 a 4 horas de outros modelos de telemóvel, o novo iPhone 3G terá 5 horas de autonomia.

Segundo Jobs o novo iPhone alcança ainda novos limites de autonomia no que se refere a navegar na web a alta velocidade (5 a 6 horas), vídeo (7 horas) e audio (24 horas).

Mas o que interessa mesmo é o preço certo?

O Preço é a mais agradável surpresa. Nas palavras do Sr. Apple:

The price is a maximum of $199 all around the world — we’re really, really excited about the new iPhone 3G.”

E o melhor de tudo é que, aparentemente, o novo iPhone estará à venda em Portugal a partir de 11 de Julho uma vez que constava da lista dos 22 países onde será primeiramente lançado no mercado.

A Apple Store de Portugal também já anuncia mas ainda sem preço… Claro…

As fotografias* do iPhone 3G e da apresentação do mesmo.

iPhone 3G

iPhone 3G Preço

iPhone 3G Data de Lancamento

Sacadas descaradamente de Engadget.