O gato. E mais nada.

Este é o gato Browser. Muitos de vós já o conhecem. É o nosso gato, ou melhor, o gato que vive cá na nossa casa, ou o gato que nos deixa partilhar o espaço no qual ele impera, rei e senhor. Senhor gato.

Esta manhã assustou-nos a todos. 3, 4 miados, de pânico, de aflição. Ao que parece caiu para o lado e não se levantava, não reagia, nada. Estava ali, parado, de olhos fixos no nada…

Alguns minutos depois (pareceram horas) a campainha da porta tocou. Ele deu um salto a esconder-se debaixo do móvel mais próximo. Ficámos sem saber o que pensar. Que raio estaria a passar-se?

Lembrei-me que no Natal lhe tinha comprado duas latas de comida, tipo pequeno luxo, um presente especial, e que ainda sobrava uma. Abri e acenei com ela, à laia de isco, enquanto explicava à Patrícia que com lágrimas já soluçava, que o Browser já não é novo… “Mas ele só tem 11 anos pai…”. E como explicar a uma criança de 6 anos que 11 anos nos gatos é muito mais que nos humanos? Lá apareceu, devagar, para comer.

A Patrícia diz-nos que o Browser não pode morrer, que ele é da família… Não pode estar mais certa. Ele é da família claro…

Aparentemente, foi um susto, não sabemos porquê. Ao longo do dia, já tem pulado, de quando em vez miado, ainda se encosta mais que o normal, em busca de um cobertor (ou de um computador portátil mais quentinho)… A ver vamos no que dá… Desde que dê, muito mais tempo para partilhar connosco…

Esta é a fotografia de hoje para o “Projecto 365”. Browser. O nosso gato Browser.

8 thoughts on “Browser. O gato Browser. E mais nada.

  1. Pode ter sido vários coisas, como um princípio de enfarte. No entanto, a tua descrição lembrou-me de um episódio passado com o meu cão. Estava a ver televisão, com os cães deitados no outro sofá, como é habitual. De repente o cão levanta-se, dá uns latidos e volta a cair no sofá, rígido, de expressão fixa num qualquer ponto do horizonte, parecendo sem respirar, apenas com uns leves espasmos de vez em quando. Não sei quanto tempo demorou (estava demasiado assustado para deitar conta a esses pormenores) mas ainda foi bastante. Depois, lentamente, lá se levantou, embora eu notasse que ele também estava assustado e a respirar rapidamente. Durante o resto da noite foi recuperando e, no dia seguinte, levámo-lo ao médico. Diagnóstico: epilepsia. Desde esse dia teve mais 3 ou 4 “ataques”, embora nenhum tão violento como esse, talvez porque ela já não se assusta tanto.

    Deixo uma sugestão — contactar um veterinário assim que possível.

  2. Reforco a sugestao do veterinario para ontem. PS: Existe um hospital veterinário em Lx, se calhar ja conheces, no Restelo, perto do Hosp S F Xavier.
    Quando os gatos dão sinal de não estarem bem, é muito mau sinal, porque aos 1ºs sintomas eles disfarcam para não preocupar o dono. E quando já não conseguem disfarçar é quanto já não aguentam mais….Falo por experiencia propria, com a minha gata foi assim.
    Espero estar errado, como é obvio.
    1 grande abraço aos 4, e um grande beijinho à Patricia.

  3. Obrigado a todos. Vamos mesmo ver como se porta durante o dia de hoje e se o comportamento não for o normal, amanhã vai direitinho ao Hospital Veterinário de São Bento. É onde tem ido desde que nasceu e é sitio em que confiamos… Esperemos no entanto que não seja nada…

  4. O teu gato ainda dá mais anos… a menos que seja algo de grave.
    Espero que passe.

    A minha chama-se Akira, sim, aquela nave da Star Trek, mas o teu tem um nome muita fofo. :p

    Rui

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